Devs, a profissão do futuro. Mas cadê eles?

Dentre as tão faladas profissões do futuro – que estão mais para do presente, desenvolvedores têm conquistado espaço e foco nessa lista – em 2021, estava em primeiro lugar em relação às 12 ocupações que deveriam ser tendências naquele ano. A era da informação tem exigido cada vez mais tecnologias interativas e de fácil manutenção. Com a pandemia, isso se intensificou mais ainda devido a uma busca maior por acessos à informação e novas necessidades geradas pelo isolamento social. Em outro levantamento feito em 2021 pela Brasscom – Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – há uma estimativa de que até 2024 surgirão 421 mil postos de trabalho nesse setor.

Desta forma, estes profissionais atuam nas melhorias e na criação de frameworks, orms, libs, entre outras implementações que afetam direta ou indiretamente no desenvolvimento de softwares, principalmente quando se trata de eficiência.

Outro ponto que corrobora com a crescente demanda desses profissionais são os diversos caminhos que podem ser trilhados no meio. Ao trabalhar com produtos tecnológicos, é preciso assertividade do começo ao fim. Desta forma, um arquiteto de software, por exemplo, atua na estruturação e padronização de meios e técnicas coerentes para o desenvolvimento de forma a agregar valor através de eficiência e uniformidade. 

Chegando ao fim deste espectro que é o processo de criação, um profissional de QA –  quality assurance – vai ser o inimigo número um do dev. Um botão que não funciona, uma linha que não quebra, todos esses B.Os são apontados por esta pessoa que visa garantir a qualidade na entrega. Essas revisões muitas vezes são embasadas por meio cenários de teste previamente estruturados, e podem servir tanto numa escala maior, como testes em aplicações próximas da finalização, como em tasks menores que englobam apenas uma funcionalidade, que serão futuramente integradas a um contexto maior – que também será alvo de mais testes.

Produtos tecnológicos tem uma escalabilidade que pode exigir cada vez mais mão de obra qualificada para manter as implementações e garantir o uso dos novos meios disponibilizados para o desenvolvimento. Entretanto, a escassez de profissionais no meio deixa muitos recrutadores e pessoas do RH com muita dor de cabeça.

Por ser um segmento que exige certo conhecimento técnico – mas que, em contrapartida, pode ser direcionado dentre as mais diversas bifurcações em termos de cargo – somado com a necessidade de manter-se atualizado com as inovações tecnológicas faz com que o tempo necessário para obtenção de profissionais qualificados não consiga suprir essa demanda do mercado. A faixa salarial do profissional de T.I estando acima da média também aumenta a competitividade por pessoas competentes.

Visto isso, tomamos liberdade de tomar o clichê de propagandas de carros 4X4 para dizer que o futuro está aqui, pois essa busca por profissionais de desenvolvimento é uma realidade dura para as empresas, que esperam pela formação de novas mentes para agregar valor ao mercado.

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